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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

A Teoria Geral da Administração começou com o que chamaremos de “ênfase nas tarefas” (atividades executadas pelos operários em uma fábrica), com a Administração Científica de Taylor.

A seguir, a preocupação básica passou para a “ênfase na estrutura” com a Teoria Clássica de Fayol e com a teoria da Burocracia de Weber, seguindo–se mais tarde a Teoria Estruturalista.

A reação Humanística surgiu com a “ênfase nas pessoas”, por meio da Teoria das Relações Humanas, mais tarde desenvolvida pela Teoria Comportamental e pela Teoria do Desenvolvimento Organizacional.

A “ênfase no ambiente” surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela Teoria da Contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a “ênfase na tecnologia”.

No século XXI surge a teoria da competitividade, capaz de levar a empresa ao sucesso e desenvolvimento permanente.

Cada uma dessas seis variáveis – tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade provocaram a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA.

Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas seis variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.

ÊNFASETEORIAS ADMINISTRATIVASPRINCIPAIS ENFOQUES
TarefasAdministração Científica – 1903Racionalização do trabalho no nível operacional
EstruturaTeoria Clássica – 1916
Teoria Neoclássica – 1954

Teoria da Burocracia -1909
Teoria Estruturalista – 1947

Organização formal;
Princípios gerais da Administração;
Funções do administrador;



Organização formal burocrática;
Racionalidade Organizacional;

Múltipla abordagem;
Organização formal e informal;
Análise intra-organizacional e análise interorganizacional.
PessoasTeoria das Relações Humanas – 1932

Teoria do comportamento Organizacional – 1957

Teoria do Desenvolvimento Organizacional – 1962
Organização informal;
Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo;

Estilos de administração;
Teoria das decisões;
Integração dos objetivos organizacionais e individuais;

Mudança organizacional planejada;
Abordagem de sistema aberto.
AmbienteTeoria Estruturalista – 1947

Teoria da Contingência – 1972
Análise Intra – organizacional e análise ambiental;
Abordagem de sistema aberto;

Análise ambiental (imperativo ambiental);
Abordagem de sistema aberto.
Tecnologia


Competitividade
Teoria da Contingência – 1972

Novas abordagens da administração – 1990
Administração da tecnologia (imperativo tecnológico)

Caos e complexidade, Aprendizagem Organizacional – capital intelectual.

O ESTADO ATUAL DA TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Com as rápidas pinceladas a respeito dos gradativos passos da TGA, é importante demonstrar o efeito cumulativo e gradativo abrangente das diversas teorias com suas diferentes contribuições e diferentes enfoques.

Todas as teorias administrativas apresentadas são válidas, embora cada qual valorize apenas uma ou algumas da seis variáveis básicas. Na realidade, cada teoria administrativa surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes da época. Todas forma muito bem sucedidas por apresentarem soluções especificas para tais problemas.

De certo modo, todas as teorias administrativas são aplicáveis às situações de hoje. E o administrador precisa conhecê-las bem para ter a sua disposição um naipe de alternativas interessantes para cada situação.

O estado atual da TGA é bastante complexo: ela permite uma variedade enorme de abordagens a respeito de seu objeto de estudo e engloba um enorme leque de varáveis que devem ser levadas em consideração.

Hoje em dia, a TGA estuda a Administração das empresas e demais tipos de organizações do ponto de vista da interação e interdependência entre as seis variáveis principais, cada qual objeto específico de estudo por parte de uma ou mais correntes da teoria administrativa.

As seis varáveis básicas, tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia, ambiente e competitividade, constituem os principais componentes no estudo da administração das empresas.

O comportamento desses componentes é sistêmico e complexo: Cada qual influenciado pelos outros componentes. Modificações em um provocam modificações em maior ou menor grau nos demais. O comportamento do conjunto desses componentes e, diferente da soma dos comportamentos de cada componente considerado isoladamente.

E a adequação destas seis vaiáveis constitui o principal desafio da administração.

Devido à crescente importância da Administração e devido aos novos e complexos desafios com que ela se defronta, os autores e pesquisadores têm se concentrado em algumas partes ou em algumas variáveis isoladas do enorme contexto de variáveis que intervêm cada qual com sua natureza, seu impacto, sua duração, sua importância etc. Na estrutura e no comportamento das organizações que dificultam enormemente sua visão global.

À medida que a administração se defronta com novos desafios e novas situações que se desenvolvem com o decorrer do tempo, as doutrinas e teorias administrativas precisam adaptar suas abordagens ou modificá-las completamente para continuarem úteis e aplicáveis. Isto explica, em parte, os gradativos passos da TGA no decorrer do século XX e no início deste século. O resultado disso tudo é a gradativa abrangência e complexidade que acabamos de discutir.

Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/7821235/ acesso em: maio 2022

A ADMINISTRAÇÃO NA SOCIEDADE MODERNA ATUAL

A Administração é um fenômeno universal no mundo moderno. Cada organização e cada empresa requerem a tomada de decisões, a coordenação de múltiplas, a condução de pessoas, a avaliação do desempenho dirigido a objetivos previamente determinados, a obtenção e alocação de diferentes recursos, etc.

Numerosas atividades administrativas desempenhadas por diversos administradores, voltadas para tipos específicos de áreas e de problemas, precisam ser realizadas em cada organização ou empresa.

Cada empresa necessita não de um administrador apenas, mas de uma equipe de administradores em vários níveis e nas várias e funções, para levar adiante as diversas especialidades dentro de um conjunto integrado e harmonioso de esforços em direção aos objetivos da empresa.

Como o administrador não é o executor, mas o responsável pelo trabalho dos outros, ele não pode dar-se o luxo de errar ou de arriscar seus subordinados pelo caminho menos indicado.

O administrador é um profissional cuja formação é extremamente ampla e variada:

Precisa conhecer disciplinas heterogêneas (como Matemática, direito, Psicologia, Estatística, Gestão etc.). Precisa lidar com pessoas que lhe são subordinadas ou que estão no mesmo nível ou acima dele.

Precisa estar atento aos eventos passados e presentes, bem como às previsões futuras, pois o seu horizonte deve ser mais amplo, já que ele é o responsável pela direção de outras que seguem as suas ordens e orientação. Precisa lidar com eventos internos e externos e precisa ver mais longe que os outros, pois deve estar ligado aos objetivos que a empresa alcançar através da atividade conjunta de todos.

Portanto, Administração tornou-se tão importante quanto ao próprio trabalho a ser executado, conforme esse foi especializando-se e a escala de operações cresceu assustadoramente.

Administração não é o fim e sim um meio de fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor forma possível, com o menor custo e com a maior eficiência e eficácia.

Referência: Mª Neide Silva – Teoria Geral da Administração 1 – Universidade Unieuro – Brasília DF – 2013

5 comentários em “TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO”

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